sexta-feira, agosto 17, 2007

Biblioteca do Coque - Barba, Cabelo e Bigode!!

Através do Estuário, blog do camarada Samarone Lima, tomei conhecimento da inauguração da Biblioteca Popular do Coque. Seu relato apaixonado (como sempre) despertou em mim a vontade de também ser cúmplice dessa história. Pensei que o cordel podia ser a ponte e assim aconteceu. Nesta sexta, reconstitui os passos do meu cronista preferido e às oito horas estava lá na Estação Joana Bezerra, esperando alguém que iria me conduzir até a biblioteca onde em seguida eu ministraria uma oficina com os jovens da comunidade. Tirei uma folga do trabalho só pra me presentear com esta manhã prazerosa, falando daquilo que gosto e procurando despertar nos que me ouvem um pouco do encanto que tenho pela poesia popular. Fiz novos amigos, acredito que joguei sementes. E à boquinha da noite, eu e alguns companheiros da Unicordel (João Campos, Susana Morais, José Evangelista e Geraldo Valério) lá estivemos para a inauguração da Cordelteca, o acervo de folhetos de cordel doados pelos unicordelistas e pela Editora Coqueiro. A tarde se despediu embalada por nossos versos e a noite chegou anunciada pelo batuque dos meninos de lá. Fizemos barba (oficina, nada a ver com Samarone), cabelo (recital, também na a ver com Samarone) e bigode (cordelteca).

Parabéns a todos envolvidos com a biblioteca. A prudência de não citar nomes para evitar omissão indesejada fica em segundo plano diante do impulso de registrar a satisfação de ter conhecido Betânia, Rato, Rahyssa, Berg, Thaynara, Amanda e tantos outros.

O sonho de Betânia se espalha nos corações de quem chega perto e certamente há de continuar se expandindo muito além do que se hoje se projeta. Ajudando a realizar outros sonhos, como é o meu de ver o cordel realmente popular, ou seja, no meio do povo.

Queria estar lá novamente amanhã, ouvindo a palestra de Samarone, mas este sábado é dia de Recitata e estarei no Mercado da Boa Vista participando da primeira eliminatória deste concurso. Torçam por mim!

Um comentário:

Unknown disse...

São seis horas da manhã
me acordei nesse instante
por isso a minha memória
tá cum pantin de elefante

Quando é de manhazinha
que as pilhas tão novinha
eu gosto de escrever
pois saio menos da linha

O que me faz escrever
pro poeta Zé Honório
é pra parabenizar
por esse feito notório

De propagar a nossa arte
nos quatro cantos da terra
qualquer dia desses Marte
vai ter até pé de serra

se depender do Poeta
e toda Unicordel
quem escreve é atleta
merece medalha e céu

Por isso deixo abraços
para tanta iniciativa
e espero ver os espaços
abertos, gritos de viva!

Zé Honório,Pé de Verso
e todos os seus leitores
Unicordel é um universo
de poetas e escritores

bom dia e boa semana
pros guardiões da cultura
continuem iluminados
por Deus e Poesia pura.

Abração de Zé Linaldo (Linaldo M.)
Tocador e aprendiz de poeta da Mata Sul. zelinaldo@hotmail.com